quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

How to Pitch

Este é um post feito em colaboração. Esta foi a ÚNICA aula que faltei nos 30 dias do Startup Farm. Era o último dia antes da semifinal e estávamos loucamente preocupados com a nossa apresentação.



Senti muito por não ter ido, pois, a amostra do que seria aconteceu durante a terceira apresentação do programa quando as meninas da Act Voz já deram uma palhinha de suas especialidades.

Com a ajuda dos farmers Gustavo Moreira e Andre Rabelo preparei um resumo sobre as principais dicas:


  • No momento da apresentação, é preciso controlar entonação, ênfase, postura corporal, velocidade da voz. Vale testar, ensaiar mesmo antes de um Pitch. Você pode se gravar e depois assistir. Você verá como será um incrível crítico de si mesmo;

  • Fazer apresentações é quase um teatro, pois, temos diferente comportamentos nos diferentes ambientes sociais. Você não fala com um investidor como fala com amigos ou sua família, certo?

  • A aparência conta muito. É preciso gerar uma boa primeira impressão, aquele que fica, sabe? Pois é, e ela acontece em 7 segundos. Isso mesmo, 7 segundos!

Que tipo de impressão você transmite?


  • A verdade é que se trata de sedução também. De certa forma, precisamos ser simpáticos e cativantes. Isso, por mais que pareça, não é tão natural e espontâneo, por isso, treine, treine, treine, até se tornar o Mr. ou Miss Simpatia.



Agradeço muito aos meus amigos colaboradores desse post.

Como material complementar, recomendaria o videocast do Pedro Sorrentino sobre preparação de Pitchs.




Como fazer um pitch para um investidor? | Pedrosorren Videocast #003 from Pedrosorren on Vimeo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Moip e Startup Farm BH


Reconhecida pelas suas interfaces de programação (APIs) que permitem o processamento de pagamento de qualquer modelo de negócio, o Moip (www.moip.com.br) caiu no gosto das jovens empresas de tecnologia, oferecendo soluções diferenciadas.

Aproveitando esta vocação o Moip anunciou o apoio à edição mineira do programa Startup Farm (www.startupfarm.com.br), que promoveu a aceleração de negócios digitais e teve a participação do Moip para fomentação de formas inovadoras em pagamento via internet.

Segundo Igor Senra, presidente do Moip, o reposicionamento de marca vivido pela empresa no começo de ano abre uma nova porta para auxiliar as novas empresas de tecnologia, por meio de facilidades para captação de recursos. “O próprio Moip nasceu como uma startup. Sabemos como estes projetos dependem diretamente do investimento de terceiros para crescer. Por isso oferecemos soluções específicas para este tipo de empresa, com taxas exclusivas. Um exemplo disso é a Benfeitora, que conquistou um importante prêmio entre várias startup”, comenta o executivo.

Sobre o Moip

Moip (www.moip.com.br) é uma empresa de pagamentos online que permite a qualquer pessoa receber pagamentos na internet através de mais de 15 meios diferentes como cartões de crédito, cartões de débito, boleto bancário, débito em conta e celular. Tudo isso com apenas uma integração.

A empresa processa de mais de 300 mil transações online a cada mês, em aproximadamente 25 mil lojas virtuais, movimentando no e-commerce brasileiro um montante superior a R$ 300 milhões no último ano.

Além da integração com todos os meios de pagamento, o Moip oferece ainda a gestão de risco, fraudes e disputa. Cada transação passa por um processo minucioso que envolve mais de 300 itens de análise. Com o programa Compra Protegida, oferece aos compradores total tranqüilidade, garantindo o ressarcimento do valor pago, caso ocorra algum problema com a compra. A empresa lançada em 2008 atualmente faz parte do grupo iG, ideiasnet e Arpex Capital.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Prefiro tubarões a golfinhos

Todo blogueiro tem uma justificativa para o seus dias de silêncio, por mais que alguns experts no assunto digam que isso não seja profissional. E a minha é a seguinte: os dias finais do Startup Farm foram intensos, em todos os sentidos. Mergulhamos de cabeça no desafio da semifinal.

Imagina assim?


Mas, foi assim.

O últimos tubarões com quem me encontrei nesse mergulho foram João Pirola e Gustavo Junqueira da Inseed e Rodolfo Zhouri da Endeavor. O tema da aula era "Pergunte ao VC (Venture Capital). Conheça um pouco sobre essa modalidade e atuação da Inseed aqui.

Essa coisa de investidor assusta muitos empreendedores no Brasil. Para mim, as coisas começaram clarear depois que conheci o Felipe Matos. Ele esteve na banca de jurados do Pitch Digital em junho de 2011 e pudemos conversar com ele e entender um pouco mais sobre o assunto.

Aqui no Startup Farm essa rodada de conversa com os investidores foi mais esclarecedora ainda. E a primeira da noite foi assim: "A melhor hora de procurar um investidor é quando você não precisa. Você necessita estar preparado, psicológica e financeiramente". 


                                              
                                                         Como assim, cara pálida?


Sim, é isso mesmo. O investidor não é o cara que te salva do fundo do mar, ele é a pessoa que tira os seus pés de pato quando você já aprendeu a nadar e te coloca em uma lancha, mas, para você guiar! Os investidores estão preocupados com o mercado sim, no entanto, fazem questão de enfatizar a relevância do empreendedor, seu perfil e sua capacidade de execução.

Esta parte da conversa foi a mais importante para mim, senti-me realmente valorizada como empreendedora. Fiz uma viagem na história e lembrei-me de séculos da humanidade nos quais pensadores, filósofos e cientistas buscaram e ainda buscam encontrar o papel do homem em nosso mundo.



Homem Vitruviano de Da Vinci



De Da Vinci a Steve Jobs, a maioria das pessoas admiráveis pelo mundo enfatizaram a importância da centralidade no SER humano, sim, destaco o SER, porque como disse Oscar Wilde, a maioria das pessoas não vivem, apenas existem. Portanto, ouvir daqueles investidores o quanto importa a minha vontade de criar um grande negócio, o meu esforço em executá-lo e o meu entusiasmo que me faz levantar todos os dias pensando nisso, foi fundamental nesse momento. Antes de ouvir isso desse pessoal já tinha ouvido do meu pai, aquele que, dos homem da minha vida, é o que mais admiro no mundo.

E, para que não fiquemos só no plano dos pensamentos, vamos às dicas práticas. Porque, aí sim, depois de um grande homem, que é grande, em primeiro lugar, porque decidiu ser, vem o dinheiro. E dinheiro é energia, meio, coisa e moeda e quem consegue lidar bem com ele, avança.

Confira as dicas do próprio Felipe Matos para você estar bem preparado na hora de conversar com os homens. 

P.S.: Apesar de parecerem tubarões, eles até que são simpáticos, e eu gostaria de ter um deles dentro do meu tanque! =)  


"Os japoneses adoram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo gastavam para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.
E os japoneses não gostaram do gosto daqueles peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.
Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado, e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. O peixe congelado, porém, tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como sardinhas. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, os peixes paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, embora, vivos.
Os japoneses ainda podiam notar a diferença no sabor. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Então, como os japoneses resolveram este problema?
Como eles conseguiram levar aos consumidores peixes com gosto de puro frescor ?
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas, ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo".
Os peixes são desafiados!
Portanto, ao invés de evitar desafios, devemos pular dentro deles.
Massacremo-los. Se nossos desafios são muito grandes e numerosos, não devemos desistir e, isto sim, nos reorganizar buscando mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.
Se alcançamos nossos objetivos, buscamos objetivos maiores. Uma vez que nossas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vamos ao encontro dos objetivos do nosso grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade.
Devemos criar o nosso sucesso pessoal e não se acomodar nele. E, com recursos, habilidades e destrezas, fazer a diferença.
Vamos por um tubarão em nossos tanques e observar quão longe, realmente, podemos chegar."

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Amo advogados

A aula dessa terça foi sobre assessoria jurídica para Startups. Recebemos o Pedro Ramos do Escritório Baptista Luz, Gimenez e Freitas.

Comecei a reconhecer a importância das questões jurídicas na hora de empreender depois que comecei a atuar no Museu das Minas e do Metal, no Circuito Cultural Praça da Liberdade em BH. O MMM foi criado por meio de uma parceria público privada entre o Governo de Minas e o Grupo EBX, do empresário Eike Batista.

Eike disseminou a chamada Visão 360° de empreender. Trata-se de uma forma de olhar e fazer negócios de maneira holística, levando em consideração vários pontos de importância.





Dentre eles, um dos mais importantes é, com certeza, o jurídico. A ciência jurídica para o mundo digital é, relativamente, muito nova no Brasil. Por isso, é fundamental que empreendedores digitais busquem assessoria nessa área.

Já viu o filme "A rede social"?



Entendeu qual foi o conflito entre o fundadores, Mark Zuckerberg, norte americano e o brasileiro, Eduardo Zaverin? Bom, um simples contrato conhecido como Acordo entre Sócios poderia ter resolvido um problemas de bilhões.

Aqui no Startup Farm tivemos a oportunidade de receber essa ajuda logo no começo e foi de extrema importância. Se quisermos resumir, lembre-se sempre da dica dos nossos pais: "O combinado não sai caro."

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não balança o cabelo!

A noite dessa segunda foi a apresentação do nosso Modelo de Negócios. Durante a 3ª semana do Startup Farm, aprendemos como avaliar a viabilidade financeira das nossas startups, como manipular e dinamizar o Business Model Generation e ouvimos de um super empreendedor mineiro, as 14 Leis das Startup de Sucesso.

Apesar de já termos passado por duas apresentações, Problema e Mercado e Solução e Protótipo, o frio na barriga permaneceu. Conseguimos chegar no seguinte conjunto de slides.

Modelo de Negócios - Startup Farm

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A Rosi já havia nos avisado das novas regras: 7 minutos para apresentação, 3 minutos de feedback dos jurados e 2 minutos de feedback de coach de comunicação, esse último, uma novidade.

Após as apresentações as convidadas da Act Voz falavam antes dos jurados. Vamos às nossas impressões para as especialistas:

1- Mulheres não se jogam! ahushsuhasuhsuahsauhsuhuashhsausuha

Essa vale para TODAS startupeiras de plantão. Ela disse que em apresentações desse tipo, geralmente com muitos homens presentes, nós mulheres devemos nos conter.
Joelma se joga

Não façamos como a Joelma no palco, nem muitos sorrisos, nem muitos cabelos, nem muitas vogaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiissss. Pode parecer simpatia, mas, também pode parecer charme e não é isso que a gente está vendendo, né, meninas?! 


Bom acho que ela falou isso porque eu me apresentei e disse "boa noite, meu nome é Ana Paaaaaaaaaaaaaaaula", eu disse?


2- Não sejamos tão rápidas!



Quanto à velocidade, não precisa se afobar, nem se preocupar muito com o tempo. A Bianca já tinha dado essa dica no último Pitch.

Na verdade ela admitiu, que no meu caso, nem era tanto afobamento, era energia.

Enérgica, eu? Vocês acham?



3- Não entre na frente da projeção!

Fonte, do artista: http://ow.ly/8UKjn

Tudo bem que estamos falando de museus e cultura 2.0, mas, não se trata de uma intervenção de arte contemporânea digital. Compre um desses e arrase:

Meu aniversário é no próximo dia 28! #ficadica

4- Finalmente, ela disse que a gente tinha postura. E o Gui, foi ótimo!


E os jurados? Foram excelentes. As principais dicas foram:

  • Articular bem com o governo, pois, a maioria dos museus são públicos. É verdade, já começamos esse diálogo indo a Brasília validar nossas hipóteses com o presidente do IBRAM - Instituto Brasileiro de Museus.
  • Devemos explicar melhor sobre a forma como ganhamos e como cobramos dos museus e dos usuários. Tudo bem, vamos melhorar isso sem afobamento.
  • Precisamos ficar atentos à forma de atração dos vistantes. Se o visitante não vai ao museu, porque pagaria por um aplicativo? Boa pergunta, mas, esqueci de dizer que já estamos pensando nos visitantes habituais. No entanto, fica o desafio para captar novos públicos.
  • Ilustrar a experiência do usuário! Essa é claro. Vamos providenciar isso e prometemos uma nova experiência para vocês!
Muito bom, a noite foi uma delícia. 


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

14 Leis da Startup de Sucesso

A palestra com Gustavo Caetano da Samba Tech era uma das mais esperada pelos farmers. Também pudera, Gustavo é CEO de uma startup mineira premiadíssima e a de maior sucesso no Brasil e lá fora.

Gustavo veio para nos dizer quais são as 14 leis de uma Startup de sucesso. Eu já havia assistido a algo parecido no Pitch Digital em junho quando eu apresentei o Mutz e fiquei em primeiro lugar na opinião do público. Na época o projeto se chamava Museutec! 

Mas, aqui no Startup Farm, a oportunidade de estar tão perto e poder fazer perguntas para ele foi incrível. Vou tentar fazer um apanhado das 14 leis e comentar aquelas nas quais eu mais me apeguei.


1- Foque em nichos promissores. É preciso ser criador e não intermediário! 
Já ouviu falar da Cauda Longa?

2- Flexibilidade. Entre o mapa e o terreno, fique com o terreno, planeje menos e faça mais. Gustavo se declarou um apaixonado pelas táticas de guerra.


3- Domine o mundo. Pense grande.
4- Small is beautiful. Apesar de querer ser do tamanho da IBM você deve manter a cultura de startup.
5- Colaborador é rei. Isso não significa que eles trabalham por você por altos salários, mas, sim porque são valorizados de verdade, como em uma família. 

6- A guerra agora é entre as redes. É preciso atrair e criar valor para as empresas do seu ecossistema. Não dá para desenvolver tudo. 

7- Volume é valioso. Pense em buscar volume, o jeito mais barato de entregar qualquer coisa é por tubo!
8- Comunicação. Preocupe-se com a sua reputação (mídia) e endosso (clientes), diferencie-se por atributos irrelevantes, ou você sabe pra quê serve os cristais brancos da pasta de dente?



9- Fail fast. Essa é a clássica das startups!
10- Caça ao tesouro, essa eu esqueci..
11- Venda benefícios, não soluções, essa, ele pulou.
12- Não participe da guerra, forneça as armas. 
13- Surpreenda! Clientes, colaboradores e parceiros.

Não precisa ser, necessariamente, assim!
14- Não inove por inovar. Busque melhorar a vida de alguém



Ficou com dúvida em alguma? Então torça para o Startup Farm passar pela sua cidade e levar o Gustavo Caetano para conversar com você!


Em busca da pepita de ouro

A noite da quarta do Startup Farm prometia. Íamos por a mão na massa para trabalhar com nosso Canvas, ou, Business Model Generation. Sabendo disso, providenciei a impressão de 5  folhas A3 do famoso quadro.

Cheguei muito feliz na sala e ao mostrar para os amigos as folhas que eu havia impresso, a Rosi, simplesmente me humilhou com folhas gigantes impressas para todos os times!



Ok, a Rosi não me envergonhou, ela me surpreendeu, aliás, a equipe do Startup Farm nos surpreende a cada dia, em cada atividade, em cada detalhe. E é por isso que estou amando tudo isso! Se você não está aqui, experimenta um pouquinho aí.




E o convidado especial da noite era o Juan Barnabó, aquele, que me ajudou a descobrir que eu era de business. Então, ninguém melhor que ele próprio para nos ajudar com Modelos de Negócios.

E ele iniciou perguntado quais eram nossas dúvidas em relação ao Business Model Generation e mais especificamente sobre o Canvas. Várias perguntas para Juan foram realizadas e ele nos devolveu questionando: "Pedra é produto ou processo?" 

produto ou processo?
Sendo noiva de um geólogo (lindo!) e atuando em um Museu que tem como temática a mineralogia, o Museu das Minas e do Metal (lindo também!),  não poderia deixar de responder: processo. Eu já havia ouvido essa problematização durante a palestra da especialista em Economia Criativa, Ana Carla Fonseca Reis, no Reality Show, Empreendedores Criativos. 

Quer saber do que se trata Economia Criativa e qual a sua importância para o mundo das startups? Assista ao vídeo acima e saiba que o SEBRAE nacional está fazendo uma pesquisa entre empreendedores digitais para buscar soluções para nosso caso. Por isso, se você é um startupeiro, responda a esta pesquisa e, se achar relevante, fale sobre iniciativas como o Startup Farm e como elas podem nos ajudar em nossa jornada. 

Juan nos mostrou como pendemos para ver coisas como produtos e não como processo. Ele chamou a nossa atenção para este aspecto porque grande parte dos empreendedores tendem a enxergar o Canvas como um produto, uma cartaz com post it que fica pregado na parede e nunca mais é revisto. Na verdade, o Canvas deve ser dinâmico porque ele lida com um cenário de extrema incerteza, experimentações e novas descobertas. 

Canvas do Mutz que preparamos naquela noite
Para a noite continuar na temática da exploração mineral, Juan, disse que gosta muito da analogia sobre a busca por ouro. Startups em busca de modelo de negócios estão na fase da pesquisa e exploração do veios ou filões de minério, em busca da pepita. Senti-me me confortável porque esta é também a perspectiva do historiador, aquele que está sempre em busca de pistas e vestígios de uma história que muda sempre e está passível de alteração a cada nova pesquisa.

Mas, há o outro lado, o da operação. Depois da prospecção da mina, descoberta do ouro e dos estudos de viabilidade econômica, precisa-se de implantar a efetividade da exploração, para isso chamamos os caras com MBA! Sim, há possibilidade e oportunidades para todos. Precisamos entender nosso perfil e saber de que lado queremos atuar: na fase da pesquisa, descoberta e incerteza ou do lado da operação, gestão e resultados? 

Se escolher ficar do lado da modelagem de negócio, pergunte sempre: quem estou servindo?


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Farmers on Love

Esse post acaba de se tornar um mural! Um espaço para os farmers declararem seu amor aos seus familiares, amores e pessoas queridas!!! =)

Esta é a declaração da Rosi, nossa coordenadora do Startup Farm



"Porque o teu amor me fortalece e o teu apoio me da coragem. Com esses ingredientes, o céu é o limite e estaremos sempre juntos para desfrutar. Te amo, te amo e te amo!"
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Todo empreendedor precisa fazer uma série de renúncias e sacrifícios durante o caminho de efetivação de suas ideias. A busca pelo equilíbrio nas relações afetivas com a família e as pessoas que amamos deve ser uma preocupação tão grande quanto a de fazer as coisas acontecerem.

No meu caso, posso dizer que sou uma privilegiada por ter ao lado pessoas amigas, queridas e que me apoiam em todos os sentidos. Minha família, meus amigos, meu sócio, parceiros, enfim todos ao meu redor criam um ambiente muito propício para o bom desenvolvimento de negócios. Isso é essencial para o sucesso de qualquer coisa que se queira construir.

No entanto, hoje eu gostaria de homenagear uma pessoa em especial e compartilhar este espaço com meus amigos farmers do ClickDoe de Curitiba. Se aqui em BH já morro de saudades do meu noivo Willian, imaginem eles que estão com as amadas do lado sul do Brasil!

Nesta quinta, eu e o meu xuxu completamos 5 anos de 8 meses de relacionamento. (Adivinha onde nos conhecemos?) Willian, muito obrigada por caminhar ao meu lado. O seu apoio me enche de energia e vontade de prosseguir.

Baby, I Love You


Se você vier
Pro que der e vier
Comigo...
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva...


E agora, com a palavra meus amigos farmers de Curitiba:

Eduardo Mazzorollo e Larissa Rothen
 
 "Homenagem à xubinha curitibana, que me dá todo apoio de estar aqui longe de casa participando do Startup Farm de BH. Love you gorgeous darling!"


Esta linda é a Carol, a amada do Kassiano Massuchin


Ca, meu amor, obrigado por neste momento de distância você estar do meu lado, você é muito importante para mim. Te amo!

Startup Weekend Brasília

Amo programas de aceleração de startups! Estar participando do Startup Farm em BH, um programa de 30 dias, está sendo uma experiência maravilhosa. Algumas iniciativas na área me surpreendem e me deixam com muita vontade de participar. Uma, em especial, é o Startup Weekend, 54 horas para botar uma ideia de pé!

A próxima edição em Brasília, cidade que acabei de visitar no última semana para validação de hipóteses junto do IBRAM e fazer parcerias para o Mutz,  provocou em mim mais desejo ainda, por dois motivos muito especiais:

  • O estrondoso desenvolvimento da capital federal, seu entorno e cidades satélites são ambientes super estimulantes para empreender empresas espetaculares (um desses negócios que conheci foi a Ecos Turismo);
  • Um dos mentores desse fim de semana será Felipe Matos, um dos caras mais bacanas com quem já cruzei em minha jornada empreendedora!

Realizada pela primeira vez em Brasília, o Startup Weekend propõe um fim de semana de ideias inovadoras com chances de se tornarem bons negócios.

Boas ideias chegam longe com uma dose certa de empreendedorismo. Para incentivar os brasilienses a ingressarem no mercado de startups e aceleraremseus negócios no mundo digital, Brasília recebe pela primeira vez o StartupWeekend, entre os dias 3 e 5 de fevereiro. O evento, que conta com apoio do do Microsoft Innovation Center e parceiros, será realizado no Centro de Apoio aoDesenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB), sede daincubadora de empresas da universidade, com a participação de 100empreendedores.

Mais de 600 empresas já foram criadas a partir de ideias sugeridas emeventos Startup Weekend realizados em 25 países. Será um fim de semana intensode muito trabalho, oficinas, mentorias, tudo isso durante as 54 horas derealização do evento. Nesse período, os participantes têm a oportunidade deconstruir um modelo de startup em diferentes aplicações – sejam elas web oumobile – e avaliar a viabilidade desses negócios com os consultores presentes.

De acordo com o organizador do evento, Roberto Mascarenhas Braga, o objetivo éque os participantes encontrem parceiros para executar novos projetos emconjunto. “No primeiro dia, cada participante apresentará uma ideia em apenasum minuto. O público votará nas melhores, que serão executadas durante oevento”, conta. Os grupos receberão ajuda personalizada de mentores e irãoapresentar o resultado final no último dia para uma banca composta deempreendedores e investidores. O melhor projeto será premiado com bolsas deestudo do Empretec, seminário desenvolvido pela ONU e aplicado pelo Sebrae noDF que identifica, estimula e desenvolve o comportamento empreendedor.Receberão também consultoria para construção de plano de negócios e acessogratuito a todos os softwares Microsoft.

Rafael Lobo, 25 anos, já garantiu sua vaga. Há um ano e meio ele desenvolve umastartup conceito. O projeto recebeu o nome de Indique-me. “É uma plataforma derelacionamento entre restaurantes e clientes, com base na indicação”, explica.Ele acredita que uma boa ideia sem empreendedorismo e planejamento, será apenasuma boa ideia. Foi pensando nisso que participou do Empretec. “Aprendi que oempreendedorismo está focado em unir pessoas por um propósito e através dessaideia compartilhada, torná-la maior ainda”, recomenda.

Felipe Matos, CEO e fundador do Startup Farm, será mentor do StartupWeekend e destaca a importância do evento. “O Startup Weekend é uma excelenteiniciativa para despertar o espírito empreendedor e, principalmente, conectarpessoas interessadas em desenvolver seus projetos. Como mentor, esperocontribuir para a formação de novas Startups e, especialmente, de novosempreendedores, ajudando-os a enxergar oportunidades e caminhos para levar seusempreendimentos adiante.

Tá bom, Felipe, mas volta logo para BH porque estamos morrendo de saudadeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Problema, honra e dinheiro

A noite começou com muitos recados e com o feedback das nossas apresentações (ai que medo). Nesta semana teremos muitos mentores novos, muitos horários e muita gente boa para nos ajudar com o modelo de negócios. Antes de começar a falar sobre o desempenho de cada projeto, o framework da próxima tarefa já foi passado. O desafio do terceiro Pitch será apresentar o Modelo de Negócios, dessa vez dando mais ênfase no time e adivinhem, 7 minutos para falar e 3 minutos para receber perguntas dos jurados. Ótimo!

E a Rosi começou a falar dos projetos. Na hora do Mutz, para nossa alegria ela falou "problema bem definido", Aleluiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Conseguimos definir o problema #todoscomemora
Conseguimos! Que alívio. A ponte entre o problema e a solução ficou boa também. Precisamos melhorar a apresentação da jornada de experiência do usuário. Falamos da revista e acho que isso confundiu os jurados. Na hora de revelar a colocação, para nossa surpresa, ficamos com Menção Honrosa! Deixa eu explicar: a cada Pitch há 3 times vencedores, 1º, 2º e 3º lugares, além disso, há também a Menção Honrosa, times que não venceram, mas que, de certa forma, se destacaram. Que bom, foi um ótimo sinal para nós e um importantíssimo reconhecimento de que conseguimos ultrapassar a fase de definição do problema. Agora precisamos melhorar a tal "jornada de experiência". Simbora.

O papo do dia foi com Jairo Margatho, e o assunto: finanças. Segundo o especialista e mentor, a habilidade para lidar bem com o dinheiro é o que separa o bom empreendedor do mau. Na fase de modelagem de negócios, atuar em consonância com a realidade financeira é fundamental.

Agora, que realidade é essa? Nuvem, penumbra, chute, insight, estimativa, chame do que quiser.

Você tem que chutar



No entanto, modelos financeiros de startups estão sempre errados, mas você tem que fazer um, senão, você pode ser o alvo do chute de alguém!

Fique atento à modelagem financeira para não levar um chute na cara...


...ou no saco!

Essa aula do Jairo, talvez, seja a mais difícil de expressar aqui. Ele deu muitas dicas e expôs um contéudo muito denso que a maioria de todo nós detestamos. Apesar de não conseguir tirar os olhos e ouvidos dele, consegui anotar os 9 passos de sucesso de uma boa modelagem financeira:

  1. O que é o seu negócio?
  2. Qual é o seu mercado?
  3. Quais são as suas fontes de receita?
  4. Como você adquirirá consumidores? (Conta de padeiro = quanto eu faturo - quanto eu gasto = ganhos reais)
  5. Quais serão suas despesas operacionais?
  6. Qual é o timing de lançamento de produtos (não se engane, nunca será um mês!)
  7. Qual é a matemática do modelo?
  8. Análise de risco
  9. Construção de cenários

Além dessas, muitas outras sacadas (ou seriam chutes?) sobre sociedade, valuation, stock options, CEO, CFO, CTO, enfim muita coisa que deixou os farmers todos ouriçados! Nunca ouvi tantas perguntas...

Empreendedores em aulas sobre finanças

Resumo da ópera, não fiquemos desesperados com a construção de cenários financeiros, pois, cenário real é aquele em que ambas as partes acreditam, empreendedores e investidores. Nossa obsessão deve se concentrar em fazer o negócio acontecer e depois correr para o abraço em comemoração ao gol!

Ok, meu instinto de startupeira me venceu e coloquei a foto da Marta ao invés do Pelé! uahuahuahauhauahuhua


Solução e Protótipo

Nossa apresentação dessa segunda pareceu menos dolorosa. Depois da última segunda, dos feedbacks dos jurados, da equipe do Startup Farm e das aulas da dupla de Rafael e Rafael, nosso grande desafio ainda era a clareza do problema.

Durante a aula de prototipação da Luciana e após a verificação menos apaixonada da ideia inicial, pudemos verificar que o maior problema que tínhamos para resolver era o dos próprios museus. Após uma excelente oportunidade de validação do problema junto ao Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, conseguimos preparar uma apresentação mais enxuta.

O modelo de sustentabilidade das instituições que, em sua maioria, são compostos pela tríade: governos, patrocinadores e renda própria, ficou claro durante a validação das nossas hipóteses com a realização da nossa pesquisa de mercado. Por meio dela, constatamos que grande parte dos gestores de museus entrevistados se preocupam muito com a sustentabilidade financeira e estão abertos a parcerias com iniciativas de empreendedorismo digital para o setor.

Após todas as apresentações, que eu achei ótimas, os jurados, dessa vez, todos brasileiros (rs), deram alguns feedbacks. Bianca Richartz, do Instituto Inovação, chamou a nossa atenção para a importância de valorizar a história e se preocupar com mais com a trilha de forma a dar um show e encantar quem está nos assistindo! Guilherme Mosaner, da Inseed Investimentos, falou sobre algo que sempre ouvimos de investidores: "investimos em pessoas". Essa afirmação mexeu comigo. Fiquei pensando na importância do que estamos fazendo ali, em nossos objetivos e propósitos. Com certeza, um deles, senão o principal, é nos tornarmos pessoas melhores. =)