A noite começou meio climão. Antes de começar a aula do dia recebemos feedbacks do nosso
primeiro pitch do Startup Farm. Não atendemos ao framework. Nenhuma equipe
conseguiu atender a todos critérios de
avaliação da apresentação.
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Está começando a entender o título do post? |
A Rosi falou sobre cada projeto e na hora do Mutz esbarramos
em um problema, alías, quem dera, esse é o problema, não temos um problema
claro definido! Apesar de a clareza do problema ser um dos pontos avaliados, outros itens são super importantes na hora de trabalhar no mercado e no problema (que tanto de problema! rs):
- Cuidado para não cair em uma armadilha de validação fake, isso não gera negócios sustentáveis;
- É preciso imparcialidade na hora de elaborar entrevistas e questionários de validação, às vezes, manipulamos perguntas para ouvirmos as respostas que queremos;
- A sua amostra de validação deve ser proporcional ao seu tamanho de mercado. Ou seja, se o seu mercado é de 1 milhão de pessoas, não adianta validar com 10 entrevistas!
- Sinta-se feliz se você só tem o problema e ainda não vislumbrou a sua solução (sim, essa é palavra, ficamos um pouco seduzidos pela nossa solução), provavelmente, a sua validação será a mais honesta possível. Assim foi com a equipe da Dialysis;
- Capriche nas perguntas sobre o seu problema, “uma boa pergunta explicita o tamanho do problema e endossa a solução”, palavras da Rosi =) Assim também fez o pessoal do Mobilitate!
- E uma dica bem geral, aprenda a se comunicar, um pitch é, muitas vezes, para alguém que não é seu amigo, não conhece a sua história e não tem mais que 4 minutos para te ouvir. Aproveite a sua oportunidade única, faça bem feito e consiga uma reunião de 30 minutos. Isso é verdade, por mais que não tenhamos saído bem dessa vez, já conseguimos excelentes encontros a partir de uma boa apresentação! Estar aqui no Startup Farm foi fruto disso.
Tudo bem, isso será trabalhado de novo com os padrinhos.
Ficamos felizes em saber que essas anotações da equipe do Startup Farm e dos
jurados será repassada para os nossos padrinhos e obteremos mais retorno deles.
Luciana Anunziata está de novo conosco, aquela da pergunta que ninguém escolheu, lembram? Pois é, mas, dessa vez é para falar de design thinking e de uma metodologia para ativação de protótipos. Para nos consolar do desespero, a Luciana nos indicou o
livro "O dilema de inovador" de Clayton Christensen, no qual o autor fala da necessidade de inovação, que é na verdade, resolver necessidades reais.
Lemos um post fresquinho do Results On que a Luciana trouxe pra gente e minha alegria começou a voltar (empreendedor de startups precisa saber lidar com picos de humor: dica do Bernardo Porto da Desk Metrics no último Pitch Digital) lentamente.....
Olha só que bacana esse post, enquanto líamos em conjunto eu fui listando algumas características que há no Mutz e fui me animando:
- Sua ideia precisa fazer pelo menos uma dessas três coisas: fazer algo difícil tornar-se fácil, fazer algo caro tornar-se barato ou divertir as pessoas; Rá! O Mutz facilita a geração de receitas para os museus, o acesso dos visitantes aos espaços culturais e ainda diverte... Obaaaaaaaaaaa
- Escolha algo com uma grande dor de mercado e não necessariamente com um grande mercado, pois o tamanho não quer dizer que sua startup será um sucesso; Rá! Eu sabia, eu sabia, eu sabia...
- Ideias comerciais são diferentes de ideias sociais. Calma lá, entendemos esse "sociais" como social media, ou seja, seu negócio é principalmente para vender ou para engajar pessoas e a partir disso monetizar? É preciso partir com essa resposta clara. Queremos ser e-commerce
- É preciso ter empatia com o objeto que está empreendendo. Alguém aqui duvida que amamos museus?
Aêêêêêêêê, a noite começou a ficar mais brilhante para nós!!!!
Eu e o Guilherme conversamos sobre a dor do mercado e chegamos à conclusão, por meio das pesquisas, que a dor dos museus é maior que a dor dos visitantes. A Débora do Mobilitate nos ajudou em uma conversa extra sala. rs
Na principal dinâmica construímos protótipos com objetos da nossa bolsa. Esse é o verdadeiro conversar com as mãos.
Olha só em que o Mutz se transformou:
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Mutz |
Quer entender melhor? Continue acompanhando aqui!
P.S.: O alemão, o Andreas, aquele que nós achamos que não tinha entendido nada, me escreveu e disse que gostou da nossa apresentação! ;-)
P.S.: O alemão, o Andreas, aquele que nós achamos que não tinha entendido nada, me escreveu e disse que gostou da nossa apresentação! ;-)
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